quinta-feira, 29 de maio de 2008

CPF

Caraio povo, fodeu!
Descobri que, enquanto pessoa física, deveria ter declarado que sou isento. Coisa que não fiz. Agora vou ter de fazer uma baita mão pra regularizar a xonga do CPF.

I feel like shit!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Atualização 2

Cena clássica: em busca do cadáver perdido



Lembrei de algo que, talvez, possa ser interessante. Segunda-feira eu assisti pela cagagésima vez o Conta Comigo, de 1986. Puta filminho bom! Saudade da sessão da tarde, da minha adolescência, de não fazer nada de tarde...Enfim, dessas coisas tolas que hoje fazem falta.
Acho essa história muita boa. Quatro piás resolvem sair em busca de um cadáver de outro guri da idade deles que teria sido atropelado por um trem. Mas o mais legal são as descobertas pelo caminho, a afirmação da amizade. Na boa. Piegas, but true, saca?
No trajeto em busca do presunto, o praguedo acaba passando por uma lição de parceria. E o que mais me chama atenção nesse longa é que rola uma espécie de identificação. Quando eu era juvenil, há muitos e muitos anos, era meio nessa pegada. Quando se juntava a galera, todo mundo ficava tirando onda um da cara do outro (ok ok, isso acontece até hoje!), tinhas uns papos meio de criança meio de hominho (tipo, conversa sobre mulher e sobre a coleção do Rambo sem esforço para trocar de assunto) e outros lances desse tipo. E tudo acabava em diversão.
Isso sem falar nos personagens. Toda turma tem um corinho (o que mais sofre), o metido a brigão, o inteligente e o sem futuro. No entanto, com o passar dos anos, às vezes, nem todos assumem suas respectivas funções. É muito comum o "demonhozinho" se dar bem e o inteligente levar uma vidinha bem mais ou menos. Com a galera que andava não foi diferente.
Mas, c'est la vie!

Deixando a nostalgia de lado, descobri uma novidade enquanto assistia ao filme. Ele é inspirado num livro do Stephen King chamado The Body (O Corpo). Caralho maluco, dizer que durante todos esses anos ninguém me avisou porra nenhuma! Nem mesmo um mísero telefonema só pra dizer: "ei, homero, tá ligado que o Conta Comigo é inspirado num livro do Stephen King?". Foda, mano, foda. Fiquei DE CA-RA! E o pior ainda estava por vir. Fui contar pra Tati (minha estimada colega de trabalho) e a maldita já sabia! Putaquiuspariu! Me senti meio mulher traída.
Tá, chega de ficar ensebando aqui. Só mais uma coisa: (se você não viu o filme, não leia o que vem na sequência, vou comentar sobre o final do filme e precisarei contá-lo)

Espaço

Reservado

Para

Quem

Não

Viu

O

Filme

Desistir

De Ler

O

Que

Será

Escrito


Bom, se você chegou até aqui já deve ter visto a trama ou não se importa de saber o final antes de assistí-lo.

Aí vai:
Bueno, in the end, como diriam os ingleses, o Gordie, que é o personagem inteligente, acaba se tornando escritor e descobre que o Chris, que era o malandrão, virou adeva (advogado, pra quem não sabe) e foi assassinado num bar tentando apartar uma briga.
Dae, ele escreve na tela de um computador (jurássico, diga-se de passagem) que as amizades que fazemos quando temos 12 ou 13 anos nunca mais se repetem. E eu concordo. Nunca vou esquecer dos amigos que tive nessa época da vida. São poucos os que ainda mantenho contato. Acho que com o passar dos anos a gente vai tendo outros interesses e as amizades enfraquecem por conta das afinidades em comum e dos objetivos que temos pra vida. Entretanto, tenho brothers desse período que são inesquecíveis, bem como situações que a gente passou junto.
Todavia, passou. Está registrado num lugar especial da memória e gravado no coração.
Só que depois de refletir eu fiquei pensando cá com meus botões se as amizades feitas depois de velho (nem tanto, por favor) eram tão diferentes assim. Acabei descobrindo que talvez não.
E esse um ano em que estou convivendo com a família Diário de Santa Maria foi deveras fundamental pra eu descobrir isso (mim não faz nada, não esqueçam as aulas de português). Sou muito grato por poder conviver com essas pessoas desde o dia 27 de maio de 2007. Pois é, já faz um ano! Com essa galera, eu até sinto como se tivesse meus 13 aninhos de idade.
Luv ya all muthafuckas!

Atualização

Não tenho a capacidade de atualizar essa tranqueira com muita freqüência. Infelizmente, eu diria. Mas, é a vida. Não sei nem o que comentar. O episódio do The Sarah Connor Chronicles de ontem? É, pode ser. Foi legal. Nada mais que isso. Atividades profissionais? Hum...ouquei.
Vão bem, obrigada. Sem muitas emoções.
Sei lá, ando numa fase meio ruim. Vou tentar procurar inspiração nas coisa boas da vida (existe isso).
Sim! O mau-humor tá comendo. Tomara que no decorrer do período a situação melhore, porque tá brabo.
Fui!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Sorriso de criança

Tem lugar de Santa Maria que se chama Nova Santa Marta. É uma região muito pobre, formada por sete vilas originárias de uma invasão. Lá, existe uma escola chamada Adelmo Simas Genro. Sempre quis fazer uma pauta nesse lugar. E hoje foi minha chance.
Fui lá para ver os preparatvos do pessoal para o desfile de amanhã, que marca os 150 anos de emancipação político-administrativa da cidade.
Sempre imaginei que a instituição deveria ser uma lugar interessante. Afinal, proporciona lazer e educação para adolescentes e crianças de baixa renda. Estava errado. É mais que isso. É quase uma ilha isolada na cidade, onde parece pairar uma espécie de magia.
Professores com vontade de ensinar e um grupo de pequeninos que escondem por traz das roupas simples o orgulho de uma conquista. Uma vitória que demorou 16 anos.
É regularização e implantação de melhorias no local onde moram. Depois de todo esse tempo nossos governantes resolveram enchergar essa gente. Dos quase R$ 140 milhões do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) que serão investidos em Santa Maria, cerca de R$ 40 milhões tem como destino a Nova Santa Marta. E esse é o tema que eles escolheram para o desfile: contar um pouco de sua história. Mostrar o passado cheio de dificuldades e a esperança de um futuro mais digno.
Infelizmente, entraves burocráticos estão atrasando o início da aplicação dos recursos. O maior deles é daoção da terra, que pertence ao Estado, à prefeitura santa-mariense.
Tomara que o problema se resolva logo, pois aquele lugar tem um tesouro que pouca gente sabe ainda que existe. O sorriso sincero de uma criança satisfeita. Dúvida? Passa lá e dá uma conferida.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Terminator 3


O episódio de hoje de Terminator: The Sarah Connor Chronicles já dá pra se dizer que foi melhor que o anterior. Espero que essa linha crescente de qualidade continue. Mas, infelizmente, cheguei a uma conclusão: mesmo que seja uma merda completa, não vou conseguir deixar de ver.

Na foto, nosso estimado governador da Califórnia e ex-exterminador do futuro, tio Schwarze, no material de divulgação do terceiro filme da série. Essa poster tava na parede da sala de projeção de um antigo cinema em Uruguaiana. Fomos tocar por lá e o espaço serviu meio que de camarian. O show foi no hall de entrada, e era um lugar espaçoso. A parte onde rolavam as projeções era uma lugar gigantesco e abandonado.
Um retrato do triste fim dos cinemas de rua por esse Brasil.

I´ll be back!

Resumo da semana passada

Quinta-feira, 8 de maio
Cobertura da operação da BM no acampamento do MST em São Gabriel. Experiência bem interessante. Quase um aparato de guerra para identificar e revistar o pessoal do movimento sem-terra. A matéria sobre o assunto saiu na sexta-feira e rendeu opiniões divergentes no mundo da web. Moral da história: cada um tira as conclusões que quiser, de acordo com seus próprios valores e ideais.

Sexta-feira, dia 9 de maio
Finalização da reportagem sobre o que os que vereadores de Santa Maria vão deixar em seu legado. Quase uma experiência traumática. Mas são nessas ocasiões que aprendemos ainda mais.
De noite gravação da One Ball Left. Vai ficar foda! Ainda mais com a intervenção de Jah (?!). Rolaram diversas participações inusitadas da galera que estava no estúdio. Só na quarta justa...uhaeuhaeu (piada interna)! É próximo KZS, ouçam o que eu digo! hehehe

Sábado, dia 10 de maio
Acorda cedo, busca a muié no serviço e vamos pra Rivera. Resultado: diversão e birita de qualidade a preços baixos.
À noite, mais uma edição do Clube da Criança Junkie. Duas palavras pra definir o evento: selvageria e insanidade

terça-feira, 6 de maio de 2008

Terminator 2

(Malvadão...)



(Malvadinho...apesar de estar mais pra Miami Vice do que pra Exterminador do Futuro)


A long tima ago...

Talvez o que mais me irrite no fato de Terminator: The Sarah Connor Chronicles ser bem meia-boca é que o Exterminador do Futuro está marcado na minha memória. Foi o primeiro filme que fui assistir sozinho no cinema. Era no Cine Glória, aquela puta sala da Ângelo Uglione. Foi muito foda!
Era um domingo nublado, apesar de quente. Durante todo o sábado anterior, tentei convidar algum “amiguinho” para ir comigo. Nenhum bunda-mole quis. A tarefa agora era mais complicada: convencer a dona Sarita, mãe superprotetora, a deixar o filhinho gordinho (sim, eu era bem bolachudo) a andar solto pelas ruas da “grande" Santa Maria.
E não é que ela deixou!? Lá fui eu, faceiro da vida. Isso era 1991 ou 1992, não lembro bem. Eu tinha uns 11 ou 12 anos na época.
Peguei o ônibus e desci na parada da Riachuelo. Dali a alguns passos já estava em frente à bilheteria. Tinha uma fila não muito grande. Comprei a entrada e fiquei esperando abrirem as portas. Sem problema. Eu era um homem já. Imagina se guri vai ao cinema sozinho?
Já lá dentro, em uma mega-estrutura que só os cinemas de calçada podem te proporcionar, ficava tocando umas músicas meio 80´s enquanto o longa-metragem não começava.
Eis que as luzes se apagam e iniciam os trailers. Minutos depois, o telão mostra uma espécie de guerra futurista, com tanques cruzando por cima de crânios no chão.
Em seguida, a cena retrata uma rua deserta e raios provenientes sabe Deus de onde. Surgem os exterminadores, um de cada vez. Não lembro se primeiro foi o T-800 (modelo interpretado pelo Schwarze) ou o T-100 (Robert Patrick). Aquilo foi sensacional! E eu ali, sentado, bem dono do meu nariz. Sem palavras...
Lembro que pensei em deixar o cabelo que nem o do John, mas meu futuro capilar já era meio exterminador desde criança.
Uma das cenas que eu mais gostei foi quando ele (John) e um amigo saíram de moto para roubar dinheiro de um caixa eletrônico com um arremedo da laptop. Durante o trajeto tocava You Could Be Mine, do Guns’n’Roses, que dava mais emoção à cena. Pelo menos naquela época eu achava isso. Parecia a trilha sonora perfeita para o momento. E pra completar, o piá (John) tava usando uma camiseta do Public Enemy. Foda, mano!
São essas bobagens que a gente não esquece nunca mais na vida...

Terminator 1



(John e sua exterminador do futuro particular)

No one is ever safe

Come with me if you wanna live.
Algo como venha comigo se quiser viver, disse a exterminador do futuro que veio para proteger John Connor em Terminator: The Sarah Connor Chronicles. A
série estreou ontem no Brasil, via Warner Channel. E se depender desse primeiro episódio vai ser bem mais ou menos. Tudo pareceu meio forçado demais para ficar semelhante ao enredo do clássico Exterminador do Futuro 2, de 1991.
Agora, quem substitui Schwarzenegger na tarefa de cuidar do prodígio John é uma menina-robô, chamada Cameron (Summer Glau). E parece que a moçoila vai ter trabalho pela frente. Em cenas de ação bem interessantes mostradas no primeiro capítulo da saga, ela enfrentou um brutamontes que veio aniquilar o garoto. Na verdade, nenhuma novidade na história para quem acompanha a trajetória dessas máquinas conscientes.
O que decepcionou, além dos diálogos, foi a interpretação dos novos Sarah e John. Quem está na pelo dos dois protagonistas é, respectivamente, Lena Headey e Thomas Dekker. Eles ficam no lugar de Linda Hamilton e Edward Furlong.
Outro ponto negativo foi a busca desnecessária por deixar tudo muito similar ao apresentado nos filmes. Entretanto, no final, a coisa já deu uma esquentada e, ao que tudo indica, os próximos episódios devem ser melhores. I´ll be back!

Foi tarde

Sarkis iniciou o depoimento de madrugada. Já passava da 1h30min quando ele começou a falar. Logo, não deu para fazermos matéria sobre a conversa do ex-reitor com os deputados. O resultado desse papo estará disponível no Diário de Santa Maria de quarta-feira, dia 07 de maio.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O ex-reitor...

Paulo Jorge Sarkis deve prestar depoimento hoje na CPI do Detran, da Assembléia Legislativa. O problema é que ele deveria falar aos parlamentares às 15h. Já são 16h e nada ainda. Enquanto isso, eu fico aqui, de rádio-escuta na rádio da assembléia, aguardando nosso prestimoso ex-reitor.
Só para constar.

sábado, 3 de maio de 2008

O início de uma história

A rua estava escura. Apenas um poste insistia em faiscar lampejos do que se pode chamar de luz. Botou a mão no bolso para procurar um cigarro. Nada. Só um isqueiro verde, fudido, da Bic. Isso já era por volta das 3h30min.
Fora a penumbra, o silêncio também era assustador. Nenhuma viva alma ousava transitar por aquela noite fria de terça-feira. Também pudera. Além do gelo, uma garoa fina, das mais filha da puta, caia ininterruptamente.
“Só eu mesmo”, pensou. Àquela altura do campeonato valia qualquer coisa. A boca seca do vinho não afastava e sede de entornar mais uma garrafa de qualquer bebida alcoólica. Mas onde?
Parecia que todas as criaturas da cidade haviam sido transportadas para um outro plano. O único movimento visível era o das folhas balançando por conta do peso das gotas. Apesar do frio, não havia o mínimo sinal do vento.
Num rompante involuntário da memória, lembrou que tinha uma ponta no bolso esquerdo da jaqueta jeans. Prontamente foi procurá-la. Estava lá mesmo, em meio a uma nota de R$ 5 completamente amassada.
Pensou em acender. Hesitou.Vai que a polícia aparece. Será mesmo? Numa noite daquelas, bem pouco provável.
Sentiu a fumaça encostar nas paredes dos pulmões e o efeito da erva agir no sistema nervoso. Viu, lá longe, uma luz. Tratou de apagar a bagana rapidamente e jogá-la na grama. Podia ser a polícia. Acelerou o passo.
A luz continuava vindo na sua direção. Neste momento, uma rajada de vento forte soprou, provocando um arrepio na espinha.
O tempo passava e a luminosidade que vinha em sua direção se aproximava lentamente, cada vez mais forte, ofuscando a visão
“Só pode ser algum desses mangolas fissurados em carro com aqueles malditos faróis de xenon”, praguejou.
No entanto, o que ele não percebeu, é que tudo estava estranho demais. E essa falta de percepção poderia lhe custar mais caro do que o esperado.


............


Segue no blog da Alexandra

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Hey Ho, let´s go...to London!.




Fui ler o blog da Ale e tinha um post sobre os sonhos bizarros dela. Lembrei que também podia contar os meus por aqui. Eu sempre tive esses lances, desde criança.
Seguido sonho com perseguições, guerras urbanas, coisas psicopatas e por ae vai. Algo meio Edgar Allan Poe, ao meu ver. E, claro, sempre sou vítima. Devo ter sido assassinado um caminhão de vezes.
Mas uma das minhas últimas "viagens" desacordado foi, literalmente, uma viagem.
Era mais ou menos assim:
Ia rolar um show dos Ramones, banda da qual sou muito fã, em Londres. Dae, eu tava conversando com o Alexsandro (guitarrista da TSF) de a gente ir ver a parada. Tipo, como sempre rola quando shows legais acontecem em Porto Alegre, por exemplo, que a galera se mexe e vai conferir. Enfim...
Dae ele me disse que já tinha comprado passagem (como se Londres fosse ali do lado, que nem POA). Me desesperei! Como que eu vou perder a chance de ver os Ramones, caraio?!
Cheguei em casa atucanado e falei pra Graciele:
- A gente tem de ir pra Londres!
E ela, meio não entendendo, mas sem fazer muita objeção:
- Que que tem lá, Homero?
- Vai ter show do Ramones!
- Hum...
Ah...Sendo assim sim, temos um bom motivo pra viajar, ela deve ter pensado!
Massa dos sonhos é que é tudo bem mais fácil. Entenda um dos motivos de tal constatação:
- Dae a gente pega avião aqui de tarde, assiste o show e volta logo depois. No outro dia já estamos em casa - previ.
Ela, namorada parceira que é, concordou:
- Tá, mas não dá pra ficar, porque no dia seguinte eu trabalho.
Confesso que fiquei um pouco desapontado. Imagina, a gente vai até Londres e não pode dar uma passeada. Bueno, pelo menos não íamos perder a apresentação dos ícones do 1..2..3..4.
Aí rolou meio que um corte no roteiro, saca?!
Quando vê, estávamos chegando no lugar do espetáculo...Atrasados! Maldito avião, demorou pra chegar na terra da rainha, porra!
Outro ponto a destacar: lá, na Londres do meu sonho, tava todo mundo falando português. E com sotaque gaúcho.
Logo na entrada do show, mandaram a gente pegar uma porta que dava acesso ao lado do palco. Beleza, atrasamos, mas vamos ver os caras de cima do palco, quase colados com eles. Uuuuuuuuhhhhhuuuuuu!
E tava massa!
Ficamos olhando pra galera da platéia (tipo, a gente era VIP mano, tava no palco do ladinho da banda) para tentar achar o Alexsandro. Vimos ele e a Cristiane e chamamos os dois.
Eles conseguiram chegar onde a estávamos e assistir dali também.
Que momento, hein?! Ramones, ao vivo, em Londres..Não é pra qualquer pangaré.
Fim de show. Os caras saem do palco e a gente não consegue ir pro backstage.
O Alexsandro me olha e diz:
- O cara, vou embora, tenho de trabalhar ainda.
- Beleza, mano - falei
Ele e a patroa foram saindo, junto com a multidão. Eu e a Graciele ficamos. O lugar esvaziou.
Eis que encontramos uns santa-marienses (que eu nem desconfio quem sejam) que moram lá.
Cumprimentamos mesmo não sabendo de quem se tratava, mas tínhamos certeza que eram daqui da cidade.
Resolvemos vir embora e....Acordei. Dava para dormir mais pouco, mas não engatei na seqüência do sonho. Acho que veio outro menos interessante, pois eu não lembro como era.

Chapa quente em Fred West

Além da hospitalidade da galera do Cesnors, a viagem para Fred West me proporcionou uma bela orgia gastronômica. Depois da oficina que ministrei, fomos almoçar num lugar chamado Chapão. Na verdade, o nome do restaurante eu não sei. Chamam de chapão porque a comida é feita na chapa. Em Fred West, aliás, vi vários estabelecimentos desse tipo. Deve ser uma espécie de tradição lá, vai saber?! Afinal, em uma cidade de colonização italiana, nada mais típico do que uma boa comida de gringo. E meu amigo, bota boa nisso!!!
O rango custava R$ 10 por cabeça, o que já é uma maravilha.
Sentamos e uma senhora simpática (com ares de tia gringa) veio nos atender. Pedimos quatro pratos, um por cabeça.
Estávamos eu, a Carol, a Cláudia (coordenadora do Jornalismo no Cesnors) e mister Carlos Dominguez, o Cadré. Segundo este último, inclusive, a idéia era comer até explodir. E foi o que fizemos.
Primeiro, vieram o arroz, o feijão e a salada. Em seguida, começaram a aparecer as delícias da terra da seleção Azzurra. Polenta e tabletes de queijo da chapa. Sem palavras, muito saboroso!
Com arroz e feijão, mais a saladinha então...
Eis que chega a lingüiça na chapa e, instantes depois, a chuleta. Era para explodir mesmo! Para completar, ainda rolou uma batatinha frita. Enquanto nos divertíamos com aquele banquete, outra "profe" do jornalismo do Cesnors apareceu para nos acompanhar.
Devidamente satisfeitos, e a ponto de explodir, voltamos para a sede do curso, que funciona temporariamente junto ao Colégio Agrícola, já que o prédio próprio está em fase de construção.
De tarde, ainda assisti a palestra do Larri Wisniewski, formado em jornalismo e letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), além de mestre em Ciências da Comunicação e professor de Comunicação Social da Unijuí.
Apesar de uma certa teoria da conspiração com relação ao poder da mídia (que, certamente, tem seus motivos para existir), a palestra foi de primeira.
Como o cara trabalha muito com audiovisual, ele baseou sua apresentação em vídeos. Primeiro, esmiuçou o Ilha das Flores, do Jorge Furtado. Fiquei chocado, pois ele mostrou que o documentário, além de ter características ficcionais (no início do curta-metragem aparece uma frase que diz: "Esta não é uma obra de ficção), não foi filmada na localidade de Ilha das Flores.
Depois, foi a vez de um vídeo sobre os bastidores do Jornal Nacional, que mostra como o programa é feito. Ali, o Larri mostrou exemplos bons,e outros nem tanto assim, sobre o exercício do jornalismo.
Ainda teve um terceiro exemplo, que foi uma reportagem feita pelo Pedro Bial, em 1998, retratando um pouco dos bailes funk carioca. Na interpretação dele, uma aula de racismo e preconceito.
Fim da semana acadêmica. Antes de vir embora, ainda fomos tomar uma café num lugar chamado Vitrola, espaço que junta locadora, cyber-café e loja de CDs e DVDs.
Pra não perder o costume, tive de comprar uma disquinho, que foi o Cavalera Conspiracy.
Depois falo mais sobre ele. Por enquanto, that´s all folks!!!