terça-feira, 6 de maio de 2008

Terminator 2

(Malvadão...)



(Malvadinho...apesar de estar mais pra Miami Vice do que pra Exterminador do Futuro)


A long tima ago...

Talvez o que mais me irrite no fato de Terminator: The Sarah Connor Chronicles ser bem meia-boca é que o Exterminador do Futuro está marcado na minha memória. Foi o primeiro filme que fui assistir sozinho no cinema. Era no Cine Glória, aquela puta sala da Ângelo Uglione. Foi muito foda!
Era um domingo nublado, apesar de quente. Durante todo o sábado anterior, tentei convidar algum “amiguinho” para ir comigo. Nenhum bunda-mole quis. A tarefa agora era mais complicada: convencer a dona Sarita, mãe superprotetora, a deixar o filhinho gordinho (sim, eu era bem bolachudo) a andar solto pelas ruas da “grande" Santa Maria.
E não é que ela deixou!? Lá fui eu, faceiro da vida. Isso era 1991 ou 1992, não lembro bem. Eu tinha uns 11 ou 12 anos na época.
Peguei o ônibus e desci na parada da Riachuelo. Dali a alguns passos já estava em frente à bilheteria. Tinha uma fila não muito grande. Comprei a entrada e fiquei esperando abrirem as portas. Sem problema. Eu era um homem já. Imagina se guri vai ao cinema sozinho?
Já lá dentro, em uma mega-estrutura que só os cinemas de calçada podem te proporcionar, ficava tocando umas músicas meio 80´s enquanto o longa-metragem não começava.
Eis que as luzes se apagam e iniciam os trailers. Minutos depois, o telão mostra uma espécie de guerra futurista, com tanques cruzando por cima de crânios no chão.
Em seguida, a cena retrata uma rua deserta e raios provenientes sabe Deus de onde. Surgem os exterminadores, um de cada vez. Não lembro se primeiro foi o T-800 (modelo interpretado pelo Schwarze) ou o T-100 (Robert Patrick). Aquilo foi sensacional! E eu ali, sentado, bem dono do meu nariz. Sem palavras...
Lembro que pensei em deixar o cabelo que nem o do John, mas meu futuro capilar já era meio exterminador desde criança.
Uma das cenas que eu mais gostei foi quando ele (John) e um amigo saíram de moto para roubar dinheiro de um caixa eletrônico com um arremedo da laptop. Durante o trajeto tocava You Could Be Mine, do Guns’n’Roses, que dava mais emoção à cena. Pelo menos naquela época eu achava isso. Parecia a trilha sonora perfeita para o momento. E pra completar, o piá (John) tava usando uma camiseta do Public Enemy. Foda, mano!
São essas bobagens que a gente não esquece nunca mais na vida...

3 comentários:

Fernanda Meneghel disse...

Amigo, como era de se esperar, seu blog é mto massa. por isso vc ganhou o privilégio de constar na monha lista de blogs a serem visitados no mundodeferdinanda... ahuahauha... Bjo Homerito

TatiPy disse...

Adorei a fotinho infantil.
Muito mais bonito que hoje... kkk
Nunca perco a chance de te desancar, né? Mas tu é meu irmão, Homero.
Te consiréééééro!
(oi, rimou!)

Fani disse...

tu ser gordinho quando era pequeno é justo porque tu ser magro agora que é uma subversão já que tu come mais que mto gordinho por aih!
hehehehehe
mto boa a história...
e o exterminador do futuro 3 é uma bosta :D