Além da hospitalidade da galera do Cesnors, a viagem para Fred West me proporcionou uma bela orgia gastronômica. Depois da oficina que ministrei, fomos almoçar num lugar chamado Chapão. Na verdade, o nome do restaurante eu não sei. Chamam de chapão porque a comida é feita na chapa. Em Fred West, aliás, vi vários estabelecimentos desse tipo. Deve ser uma espécie de tradição lá, vai saber?! Afinal, em uma cidade de colonização italiana, nada mais típico do que uma boa comida de gringo. E meu amigo, bota boa nisso!!!
O rango custava R$ 10 por cabeça, o que já é uma maravilha.
Sentamos e uma senhora simpática (com ares de tia gringa) veio nos atender. Pedimos quatro pratos, um por cabeça.
Estávamos eu, a Carol, a Cláudia (coordenadora do Jornalismo no Cesnors) e mister Carlos Dominguez, o Cadré. Segundo este último, inclusive, a idéia era comer até explodir. E foi o que fizemos.
Primeiro, vieram o arroz, o feijão e a salada. Em seguida, começaram a aparecer as delícias da terra da seleção Azzurra. Polenta e tabletes de queijo da chapa. Sem palavras, muito saboroso!
Com arroz e feijão, mais a saladinha então...
Eis que chega a lingüiça na chapa e, instantes depois, a chuleta. Era para explodir mesmo! Para completar, ainda rolou uma batatinha frita. Enquanto nos divertíamos com aquele banquete, outra "profe" do jornalismo do Cesnors apareceu para nos acompanhar.
Devidamente satisfeitos, e a ponto de explodir, voltamos para a sede do curso, que funciona temporariamente junto ao Colégio Agrícola, já que o prédio próprio está em fase de construção.
De tarde, ainda assisti a palestra do Larri Wisniewski, formado em jornalismo e letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), além de mestre em Ciências da Comunicação e professor de Comunicação Social da Unijuí.
Apesar de uma certa teoria da conspiração com relação ao poder da mídia (que, certamente, tem seus motivos para existir), a palestra foi de primeira.
Como o cara trabalha muito com audiovisual, ele baseou sua apresentação em vídeos. Primeiro, esmiuçou o Ilha das Flores, do Jorge Furtado. Fiquei chocado, pois ele mostrou que o documentário, além de ter características ficcionais (no início do curta-metragem aparece uma frase que diz: "Esta não é uma obra de ficção), não foi filmada na localidade de Ilha das Flores.
Depois, foi a vez de um vídeo sobre os bastidores do Jornal Nacional, que mostra como o programa é feito. Ali, o Larri mostrou exemplos bons,e outros nem tanto assim, sobre o exercício do jornalismo.
Ainda teve um terceiro exemplo, que foi uma reportagem feita pelo Pedro Bial, em 1998, retratando um pouco dos bailes funk carioca. Na interpretação dele, uma aula de racismo e preconceito.
Fim da semana acadêmica. Antes de vir embora, ainda fomos tomar uma café num lugar chamado Vitrola, espaço que junta locadora, cyber-café e loja de CDs e DVDs.
Pra não perder o costume, tive de comprar uma disquinho, que foi o Cavalera Conspiracy.
Depois falo mais sobre ele. Por enquanto, that´s all folks!!!
quinta-feira, 1 de maio de 2008
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3 comentários:
Pô, fiquei a fim de ir a freds só pra experimentar o chapão.
Esse lugar aí é num posto??? Minha família costuma se dirigir a Fred só pra comer nesse lugar. E R$ 10 pilas não é nada. Tá vendo, o noroeste do Estado tem duas coisas boas: o chapão em Fred e eu em Constantina!
huahuahuahua
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